Um debate promovido hoje (24) pelo Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon), criado pelo jornalista Barbosa Lima Sobrinho, após o golpe de 1964, para avaliar os temas ligados à soberania nacional, discutiu as interpretações da ditadura militar no Brasil.
Para o professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Danião Aarão Reis Filho, o país precisa democratizar a democracia, já que ainda convivemos com o que ele chamou de "legados da ditadura". "A nossa democracia continua incrustada por cacos que vêm da ditadura. Os grandes beneficiários do sistema ditatorial continuam mandando no pais: o agronegócio, o sistema bancário, o capital internacional. Essa gente toda sempre mandou, mas ficaram na sombras, ocultados pelos milicos".
Ele cita também a permanência da tutela militar, já que a Constituição permite que os militares intervenham no país, basta que um dos líderes do poder constituído peça". Um outro resquício da ditadura, segundo Aarão, é a Lei Fleury, ainda em vigor.
"O (delegado) Sérgio Paranhos Fleury foi chamado para auxiliar na caça aos opositores, foi agraciado com medalha do Estado e morreu em condições não muito claras, dando a entender que foi queima de arquivo. Ele foi acusado de participar de grupos de extermínio, e a lei que leva o nome dele garante que os acusados continuem em liberdade até que todos os recursos se esgotem".
Para o professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Danião Aarão Reis Filho, o país precisa democratizar a democracia, já que ainda convivemos com o que ele chamou de "legados da ditadura". "A nossa democracia continua incrustada por cacos que vêm da ditadura. Os grandes beneficiários do sistema ditatorial continuam mandando no pais: o agronegócio, o sistema bancário, o capital internacional. Essa gente toda sempre mandou, mas ficaram na sombras, ocultados pelos milicos".
Ele cita também a permanência da tutela militar, já que a Constituição permite que os militares intervenham no país, basta que um dos líderes do poder constituído peça". Um outro resquício da ditadura, segundo Aarão, é a Lei Fleury, ainda em vigor.
"O (delegado) Sérgio Paranhos Fleury foi chamado para auxiliar na caça aos opositores, foi agraciado com medalha do Estado e morreu em condições não muito claras, dando a entender que foi queima de arquivo. Ele foi acusado de participar de grupos de extermínio, e a lei que leva o nome dele garante que os acusados continuem em liberdade até que todos os recursos se esgotem".
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