O Ministério Público estadual ingressou hoje, dia 27, com ação civil pública contra a Digibrás Indústria do Brasil (CCE), empresa fabricante de soluções tecnológicas de comunicação voltadas para o segmento eletrônico. Segundo a promotora de Justiça Joseane Suzart, autora da ação, a Digibrás tem cometido práticas abusivas contra os consumidores ao não disponibilizar peças de reposição para os produtos ofertados no mercado e não efetivar reparos com presteza. Conforme a ação, a empresa é alvo de 48 reclamações no Procon-BA considerando apenas o problema da “falta de reposição”.
Joseane Suzart solicita à Justiça decisão liminar determinando que a Digibrás substitua o produto com alguma avaria que não possa ser sanada, restitua o valor pago pela mercadoria, ou ainda abata o preço proporcionalmente ao dano, de acordo com a vontade manifesta do cliente. Nas ocasiões em que seja possível o conserto do produto, a promotora pede que a Justiça obrigue a empresa a fazer o reparo no prazo de 30 dias a partir da reclamação. Caso o consumidor discorde da empresa sobre a possibilidade de conserto do produto, a empresa, se não efetuar a troca, deverá ser obrigada a oferecer ao cliente as alternativas de devolução corrigida da quantia paga pela mercadoria ou o abatimento proporcional do preço, disponibilizando ao consumidor conclusão técnica, em 24 horas, de que a falha do produto é sanável sem comprometer sua qualidade, características ou valor.
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