Organizações populares, entre elas os coletivos Juntos, Rua Juventude Anticapitalista e o Sindicato dos Metroviários, se concentraram na Praça Sé e saíram em caminhada para se juntar ao ato convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL), no Theatro Municipal. Representantes do grupo informaram que a intenção era chamar atenção para a violência policial na repressão à manifestação de terça-feira (12). A mobilização faz parte da série de protestos na capital paulista contra o aumento da tarifa de transporte público, que passou de R$ 3,50 para R$ 3,80.
Eles encontraram uma aglomeração maior de manifestantes na Praça Ramos de Azevedo, onde fica o teatro, por volta das 17h30. O percurso foi acompanhado por cordões laterais de policiais da Força Tática e do Batalhão de Choque. A universitária Luana Gurther, do Juntos, informou que os grupos formaram um bloco para agregar outros temas aos protestos. “Lembrar a luta contra o ajuste fiscal, que tende a continuar forte, e pautar as lutas democráticas para dar vazão às de 2013.”
Altino Melo, presidente do Sindicato dos Metroviários, afirmou que são os empresários que devem pagar pelo custo do transporte público e não os trabalhadores. “Quando nos deslocamos, são eles que ganham. Seja porque vamos trabalhar para eles, seja porque vamos consumir produtos produzidos por eles.” Ele destacou que a entidade participa dos atos e defende a redução da tarifa com a perspectiva de uma tarifa zero.
Informações Agencia Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário