domingo, 17 de julho de 2016

Simulado de ataque ao metrô prepara policiais para Olimpíadas

A atividade promovida pela SSP simulou um ataque com bomba em umas das estações de metrô de Salvador
                                                                                  Fotos: Alberto Maraux
Uma explosão dentro do metrô em pleno funcionamento. Este foi o cenário escolhido pelas Forças  de Segurança  e Defesa Civil para testar os protocolos que serão  utilizados em Salvador,  durante os Jogos Olímpicos 2016.
Neste sábado (16), representantes das polícias Militar, Civil e Técnica, do Corpo de  Bombeiros, das Forças  Armadas, Transalvador, Guarda Municipal e Samu atenderam ao chamado de uma tragédia na Estação  de Pirajá, numa simulação de ataque terrorista  com vítimas no local.
A atividade promovida pela SSP simulou um ataque com bomba em umas das estações de metrô de Salvador

Para isso, uma bomba foi detonada e figurantes cedidos pela CCR Metrô, interpretaram  o papel de usuários do sistema metroviário.   Para o coordenador das Ações de Segurança dos Jogos Olímpicos em Salvador, tenente-coronel PM Marcos Oliveira, a prioridade da SSP  é  inibir qualquer ação que coloque em risco baianos e turistas. Destacou, no entanto, a importância da preparação das polícias para o caso de um ataque surpresa.
"Não  adianta realizarmos anos de planejamento e de teoria sem testar a prática, principalmente  para nós  brasileiros, que não  vivemos a realidade da ameaça terrorista no cotidiano",  afirmou Oliveira. Segundo  ele,   simulados como este do metrô  colaboram  para a conscientização  de todas as forças de segurança  sobre seus papéis numa situação  parecida. No dia 26 de julho, nova simulação  será  apresentada, desta vez em diversas  partes da capital baiana.
Para  Hamílton Trindade, gestor de atendimento da CCR Metrô Bahia, o teste  é de grande importância  para a preservação  dos usuários  do sistema. “Essas ações  são  de extrema necessidade para capacitar os profissionais  que trabalham aqui no metrô e ajudar no alinhamento   dos protocolos entre a CCR  e o Centro  de Comando e Controle da SSP, responsável  pelo gerenciamento de todas as forças do estado", ressaltou.
Além  de simular um ataque terrorista  dentro de um vagão, a polícia  baiana  também  testou situações envolvendo reféns, fez orientações sobre o que fazer no caso de abandono de bagagens (que podem se tratar de explosivos), dentre outras ações suspeitas.

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