sábado, 17 de abril de 2010

Droga de vida, Vida de droga

foto do google

São corpos debruçados em lixeira, catando materiais recicláveis e que daí paga pelo seu vicio/pela droga. Dormem sob as marquises, quando acham... , quando não ficam ao relento, os albergues estão lotados e sem condições de alojar os que deles necessitam, abrigando-os, das intempéries.
Colchões, papelões, jornais e cobertas fétidas se estendem ao longo do Gravatá, Independência e todo o Centro Histórico em fim por toda Salvador. Trazidos pelos “marginalizados”. Esses os mesmos que migraram das periferias de Salvador, para o centro da Cidade por encontrar facilidades na aquisição, bem como no consumo das drogas. O Estado diante do avanço indiscriminado das drogas, e, atrelado a isso o crescimento da criminalidade tendo como parceiro incondicional a mídia perversa e sem compromisso com o social, continuam a sua caminhada, alargando e banalizando crime e a impunidade.
A todo o momento, assistimos à incursão da policia, e nos finais de semana, podemos contabilizar os nossos mortos jovens da periferia, sem qualquer probabilidade de acesso a educação, moradia, saúde e ou qualquer ação de política social por parte do Estado. A sociedade em geral tem assistido de forma passiva o consumo desenfreado do CRACK, uma droga que é capaz de mudar o comportamento de qualquer cidadão, que a consuma esta tem se mostrado a droga mais “democrática” como ás Doenças que não escolhem as suas vitimas.
Propositalmente colocaremos aqui de forma oportuna, o Estado reconhece a epidemia do CRACK, como sendo uma questão de saúde publica, mas ainda não tem um programa/política publica que de forma contundente faça a intervenção a fim de minorar o seu consumo alarmante, bem como o tratamento adequado de recuperação daqueles que foram alcançados pela droga diante disso questionamos a quem interessa?

Cláudio Santos
Sindicalista, Estudante do Curso de Historia da UNEB


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