Irmão do ex-campeão mundial de boxe Popó, o ex-pugilista Luís Cláudio Freitas, 42 anos, vai responder judicialmente pelo assassinato do ex-presidiário Moisés Magalhães Pinheiro. Ele estaria inconformado com o relacionamento de sua filha de 17 anos com Jônatas Almeida dos Santos Dantas, que conseguiu escapar de ser assassinado.
Luís Cláudio e outros seis policiais foram denunciados pela promotora de justiça Isabel Adelaide de Andrade Moura. Além do agente civil, Hamlet Robson Magalhães Escoredo Fernandes, também são acusados os policiais militares Philiph Gustavo Brito Souza, Arnaldo Rodrigues Conceição Filho, Julimar dos Santos Batista e Élcio Alves de Carvalho e Antoniel Paixão Conceição.
“Um dos indícios é que ficou evidenciado que, no dia do crime, Luís Cláudio manteve contatos telefônicos com Hamlet”, disse a promotora.
Popó chegou a ser apontado como autor intelectual do homicídio por Jônatas, que atualmente está preso. Mas o inquérito conduzido pela titular da Delegacia de Homicídios, Francineide Moura, concluiu que não havia provas contra o ex-boxeador.
O caso - A filha de Luís Cláudio saiu da casa dos pais para morar com Jônatas menos de três dias depois de terem iniciado o relacionamento amoroso. Popó confirmou, em depoimento à polícia, que retirou a sobrinha da casa de Jônatas, mas negou qualquer envolvimento no assassinato.
Horas depois de a adolescente ser retirada da casa, Jônatas e Moisés foram levados à força pelos acusados Hamlet e Antoniel, que tiveram a ajuda de três homens ainda não identificados. Consta nos autos que, durante a ação criminosa, os suspeitos disseram diversas vezes o nome da filha de Luís Cláudio.
As duas vítimas foram levadas para uma área abandonada da empresa Regfinor, localizada entre a Estrada Velha do Aeroporto e a Estrada do Derba. Os outros quatro policiais militares denunciados estavam presentes na cena do crime, de acordo com a denúncia do Ministério Público baiano.
Informações da atarde
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