terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pense no absurdo: Ex-PM que matou a mulher foi preso, e liberado em seguida por falta de vagas.

As polícias Militar, Civil e Rodoviária montaram barreiras nas entradas e saídas de Jequié, a 359 km de Salvador, para tentar impedir a fuga do ex-policial militar Gilson Messias de Oliveira Amaral, acusado de matar a tiros a companheira Janete Silva, por volta de 18 horas dessa segunda-feira, 13.
A filha da vítima, Camila Silva, 24 anos, tentou defender a mãe e foi agredida a coronhadas pelo ex-PM. Ela desmaiou, foi socorrida por vizinhos e está sob proteção policial no Hospital Regional Prado Valadares, no mesmo município.
As agressões teriam começado no último domingo, 12, se estendendo até a manhã de segunda, quando a vítima, acompanhada da filha, procurou a Delegacia de Proteção á Mulher para prestar queixa contra Amaral por agressão. Ambas pediram proteção, temendo serem mortas por ele.
Preso e autuado em flagrante na mesma delegacia, o acusado foi encaminhado ao Complexo Policial de Jequié, mas sequer chegou a ser encarcerado. Os policiais plantonistas disseram que ele foi liberado devido à falta de vagas na carceragem – destruída durante rebelião este ano.
Imediatamente após assinar o termo de soltura, o ex-PM voltou ao Bairro Inocoop, pegou um revólver calibre 38 e matou a mulher a tiros, na porta de casa. A enteada, que presenciou o crime, avançou sobre Amaral. O homem disparou, acertando Camila de raspão e aplicando-lhe diversas coronhadas na cabeça, fugindo em seguida.
De acordo com registro na Polícia Civil, o ex-militar estava em liberdade condicional, após ter cumprido seis anos de reclusão por diversos crimes no Sul do Estado.

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