segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em carta a Dilma, Irã anuncia que desistiu de enforcar Sakineh

O Irã suspendeu a pena de enforcamento contra Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma acusada de adultério e homicídio cujo caso provocou uma mobilização global, disse uma deputada iraniana, segundo relato divulgado nesta segunda-feira (17).
Sakineh foi inicialmente condenada a apedrejamento pelo crime de adultério, mas a sentença foi suspensa devido à repercussão internacional. Ela continuava sob ameaça de morte por enforcamento, por ter sido considerada cúmplice no assassinato do marido.
Em carta à presidente brasileira, Dilma Rousseff, a deputada Zohre Elahian, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento do Irã, disse que a pena de enforcamento também foi suspensa, devido a apelos dos filhos de Sakineh.
- Embora a sentença de apedrejamento não tenha sido finalizada ainda, a sentença de enforcamento foi suspensa devido ao perdão [dos filhos dela].
Sakineh foi condenada a dez anos de prisão. Ela foi presa em 2006.
Em julho do ano passado, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu asilo à Sakineh no Brasil. O governo do Irã rejeitou a oferta, elogiando o "caráter humano e sensível" de Lula, mas alegando que ele não estava de posse de todos os fatos.

Informações r7



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