Segundo noticia vinculada pelo site politicalivre, para ajuda o prefeito, prepostos do governo teriam exigido que João Henrique excluísse completamente a primeira-dama, a deputada estadual Maria Luíza, do PSC, do processo de articulação política e administrativa da Prefeitura. “Por tudo que ouvimos, a mulher do prefeito é, infelizmente, apontada como a principal responsável pela última crise em que a Prefeitura submergiu”, disse figura interessada – no governo – em ajudar o prefeito.
O próprio João Henrique teria se encarregado de deixar vazar que a mulher fora a mentora das mudanças que processou na última segunda-feira na máquina municipal e resultaram numa verdadeira catástrofe política e moral para ele. Enquanto o prefeito conversava com um vereador ontem em seu gabinete depois que a crise se instalou, a mulher ligou várias vezes. Ante a insistência, João Henrique resolveu atendê-la, mas não disse na presença de quem estava.
Contou o espectador que a conversa entre o casal fluiu de forma tensa até um momento em que o prefeito teria explodido ao telefone: “Voce é a culpada de tudo isso porque estou passando!” Depois, teria encerrado a ligação transtornado, segundo a mesma fonte. O evento teria sido apenas um dos momentos muito difíceis porque o gestor passou ontem, depois que iniciou as mudanças na administração praticamente de sopetão, surpreendendo aliados, auxiliares e a opinião pública.
Após a crise motivada pela renúncia de Alfredo Mangueira eclodir, o prefeito chegou a entrevistar-se com um membro importante do PT de quem é relativamente próximo com o objetivo de pedir conselhos. Na conversa, meio em desespero, teria sugerido que o partido indicasse um nome “não-petista” para substituir Mangueira na Casa Civil. A idéia de a legenda do governador envolver-se na ajuda ao prefeito sem deixar as digitais teria parecido simpática a setores da sigla e da própria administração estadual.
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