Uma dentista de 33 anos foi presa nesta segunda-feira depois de manter por duas horas uma empregada doméstica sob a mira de uma pistola na cidade de Ilha Solteira, interior de São Paulo. Mas o objetivo dela, segundo a polícia, era matar o patrão da diarista, um professor que não estava em casa no momento do sequestro. Ela contou à polícia que o professor a teria violentado dentro da sala de aula.
Depois de soltar a empregada e permanecer sozinha na casa do professor por mais de duas horas, a dentista foi rendida por PMs. Ela contou que teria sido violentada pelo homem dentro da sala de aula do campus da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. A faculdade, que pertence à Universidade Estadual Paulista (Unesp), confirmou a existência das denúncias contra o professor.
Segundo ela, o professor teria cometido vários estupros durante o ano de 2010, sempre sob chantagem emocional, quando ela frequentava as aulas de mestrado na faculdade. Conforme a dentista, o professor era seu co-orientador no curso. "Ele se aproveitou de umas fotos que achou num pen-drive dela para pressionar e abusar da minha mulher", afirmou um tenente reformado da PM, casado há 19 anos com ela.
"O pen drive tinha o projeto de mestrado dela, mas também arquivos com fotos em que ela aparece com roupas sensuais. Ele se apoderou do objeto e dos arquivos e passou a chantagear minha esposa", disse o PM. Segundo ele, as fotos foram feitas num motel, quando o casal festejava aniversário de casamento.
Informações Terra
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