O presidente municipal do PSOL, Hamilton Assis, que foi vice de Plínio de Arruda na chapa que disputou as eleições 2010 a presidências da republica, e também um dos prováveis candidatos do partido do Sol e da Liberdade a prefeitura de Salvador em 2012. Que, duas das três correntes do partido na Bahia, não estão de acordo com a entrada de Luiz Bassuma na sigla.
Assis revelou que, apesar de não haver uma definição institucional, a tendência é a de que o ex-deputado não seja aceito. “Há um campo majoritário que não vê com bons olhos. Não é nada contra a pessoa do Bassuma, mas, em sua trajetória, têm algumas teses que não dialogam com questões de raça, de etnia e do aborto, definidas pelo partido. Para nós, este é um traço conservador que tende a ignorar o papel do Estado e diverge da Constituição, que determina que este é um Estado laico. É perigoso, porque acaba trazendo uma convicção que fica próxima do fundamentalismo religioso. Depois, porque ele apoiou, no segundo turno, a candidatura de (José) Serra (candidato a presidente em 2010), sob essa alegação, pois ele acolheria essa sua suposta reivindicação de defesa pela vida”, detalhou. O dirigente, entretanto, argumenta que há possibilidade de acolher o político, que passou 15 anos no PT e 15 meses no PV, mesmo que a considere improvável. “Se ele admitir essa adversidade com a posição do partido e revisse o seu conceito, mas ele se acha acima das posições partidárias das quais já se fez representar. Para nós fica difícil. Acreditamos que é importante seguir a posição do partido, principalmente, em um contexto contra-hegemônico”, salientou.
Informações BN
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