O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) acompanhou desde as primeiras horas da manhã de hoje (26) a confusão gerada na área da Praia de Ipitanga com a derrubada de barracas determinadas pelo juiz Carlos D’Ávila. No entendimento do parlamentar, houve uma série de irregularidades no processo e os prepostos da Sucom, de Salvador, agiram com arrogância, ignorando documentos fornecidos pela Superintendência do Patrimônio da União e Superintendência de Estudo Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que atestavam que a Barraca Paraíso do Sol encontrava-se instalada em terreno de Lauro de Freitas.
O ponto comercial, assim como outras 50 barracas foi derrubado, e não adiantaram argumentações que indicavam claramente sua localização em território de Lauro de Freitas e não Salvador. “Me senti de volta ao período de ditadura militar, enfrentando as forças militares, tal o número de policiais e guardas municipais, mais de 300, deslocados para impor à força a derrubada. A decisão da justiça foi contra o município de Salvador e não contra Lauro de Freitas. Portanto, a derrubada da barraca foi irregular”, afirmou Rosemberg.
O deputado esteve ao lado da prefeita Moema Gramacho e concorda com a decisão municipal de entrar com ação de reparação contra a Prefeitura de Salvador e Justiça Federal, devido a invasão à área municipal. “A violência foi tanta que derrubaram rampas de acesso à praia para deficientes, causando diversos prejuízos à cidade e aos moradores e bahistas”, reclamou indignado o deputado. Na ação houve até momentos de agressão de policiais e guardas municipais a moradores de Lauro de Freitas e à prefeita Moema Gramacho, retirada à força do local, e uma mulher e uma criança foram feridas após serem atingidas por gás de pimenta.
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