Foto Sergio Batista (Plenario da Assembleia)
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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participaram, na manhã desta sexta-feira, (15), de uma sessão especial na Assembléia Legislativa da Bahia. Usando bonés do movimento, homens, mulheres, idosos e crianças, que montaram acampamento na área externa da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) desde a última segunda, 11, ocuparam pacificamente o plenário e um salão da Assembléia.
Os integrantes do MST forma convidados pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT) a participar da sessão especial em memória das vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás, que no próximo dia 17 de abril completa 15 anos. Na ocasião, 19 agricultores foram mortos por policiais militares do Pará. "Viemos denunciar a impunidade do massacre dos Carajás e cobrar a reforma agrária", disse o coordenador, Marcio Matos que participa da Mesa, também composta pelo deputado federal Walmir assunção (PT), e a deputada estadual Neuza Cadore (PT)
De acordo com a coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA), Ednolia Moreira, a sessão serve para pautar a discussão sobre reforma agrária. "É um espaço para divulgar e fortalecer nossa luta. Cobrar que a reforma agrária faça parte do projeto do governo", explicou.
De acordo com Márcio Matos, os integrantes do MST vão tentar uma audiência com o governador Jaques Wagner na próxima semana para discutir a pauta de reivindicações do movimento. Por enquanto, o grupo já participou de duas mesas de negociação com o governo, mas "ainda não há um balanço da discussão".
Matos disse ainda que os três mil trabalhadores vão continuar acampados enquanto não entrarem em acordo com o governo. Eles pedem o assentamento das 25 mil famílias que vivem acampadas na Bahia e mais infraestrutura para os assentamentos, como melhorias nas estradas, fornecimento de água e reforma e construção de novas casas.
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