O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou hoje (9) que o governo do Brasil não pretende assumir o papel de “agência de certificação internacional” no que se refere à morte do líder e fundador da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden.
Segundo ele, o Brasil não opinará sobre a polêmica provocada por autoridades norte-americanas que levantaram dúvidas sobre como o governo paquistanês desconhecia a presença do líder no país.
Garcia disse que o governo da presidenta Dilma Rousseff acompanha atentamente os desdobramentos envolvendo a morte de Bin Laden. Mas ressaltou que, por motivo de “prudência”, o Brasil não entrará no debate entre os governos dos Estados Unidos e do Paquistão. “Não queremos ser uma agência de certificação internacional”, disse.
O assessor especial lembrou que o Paquistão é um país de relevância internacional por vários aspectos, um deles a questão de ser uma potência nuclear. “[Não queremos opinar] sobre a questão da confiabilidade do Paquistão.”
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