Foto Carlos
As rodadas de negociação continuam e o impasse permanece. A guerra entre rodoviários e empresários parece que ainda não tem prazo para terminar.
Hoje(10) a categoria vai se reunir na sede da Associação das Empresas de Transporte Rodoviário do Estado da Bahia (Abemtro) e a discussão vai acontecer no Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps). O objetivo é que as categorias entrem num consenso.
“Mas está muito complicado”, disse o presidente do sindicato dos trabalhadores rodoviários de Salvador, Manoel Machado. De acordo com ele, até agora os empresários só apresentaram uma proposta. “O reajuste do intermunicipal de 3% e o coletivo urbano para 2,86%.
Queremos 18% para os dois”, destacou Machado. Acrescentou ainda que as outra propostas continuam intactas. “Não tivemos nenhum parecer sobre elas por parte dos empresários e se isso continuar, a greve vai ser deflagrada”, atestou ele.
A categoria reivindica por tíquete-alimentação nas férias com reajuste igual ao do salário. “Além do retorno do quinquênio, da gratuidade nos 110km e do acréscimo de 50% no prêmio de férias”, acrescentou Machado. Na primeira reivindicação, os rodoviários que completarem cinco anos de serviço terão automaticamente aumento de 5% e mais 1% nos anos subsequentes. “Em 2006, a Justiça baixou o prêmio de férias para 33,33% e queremos a volta dos 50%”, destacou ele.
Segundo ele, se as negociações abrangerem apenas os salários, a situação vai permanecer sem avanços. “E vai ter greve”, sustentou. Acrescentou ainda que a assembleia marcada para esta quarta-feira foi suspensa.
“Já que vamos ter a última rodada de negociação na quinta-feira seguinte”. Ainda de acordo com ele, esta semana a categoria vai realizar mais uma manifestação surpresa. “Não vamos divulgar a data”.
Conforme Machado, caso as partes não cheguem em nenhum acordo, a greve vai ser iniciada no próximo dia 24. “Vamos tomar todos os cuidados legais e vamos informar toda a sociedade sobre a nossa posição”, destacou ele e acrescentou: “Vamos dar um prazo maior para o início da paralisação, pois queremos que a negociação aconteça”, concluiu ele. Na mesma época do ano passado, a classe também queria a volta dos 110 quilômetros e tíquete nas férias.
Informações Tribuna
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