Um projeto promete polêmica no legislativo baiano,e se depender da disposição da bancada feminina da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), alguns dos principais hits do momento deixarão de fazer parte do repertório de eventos promovidos com incentivos governamentais.
É que as integrantes do colegiado aderiram em massa ao projeto de lei da deputada Luiza Maia (PT), cujo objetivo é proibir a administração pública de contratar artistas que tocam músicas que incentivam a violência e a discriminação contra a mulher.
“Não há nada contra nenhum ritmo em especial, muito menos a intenção de tolher alguma expressão artística. Apenas não concordamos que o dinheiro público, arrecadado através de impostos, seja usado para reforçar preconceitos e, em alguns casos, ajudar a banalizar a violência”, explicou a autora da proposição.
Para ela, a Bahia possui grande diversidade cultural e várias provas de que é possível retratar as mulheres sem depreciação já foram dadas. "Gosto de música popular. Harmonia do Samba, por exemplo, produz canções alegres, de bom nível, sem atingir ninguém negativamente. Outro exemplo positivo é o Psirico, que fez sucesso no mundo inteiro com um hino de exaltação a beleza da mulher brasileira", disse Luiza Maia.
Protocolado ontem (07/06) na secretaria-geral da mesa diretora da AL-BA, o projeto teve a subscrição de 10 deputadas. Para elas, o poder público - que tem a obrigação de contribuir para promover a igualdade entre gêneros - não pode incentivar o reducionismo do “ser feminino”, em muitas situações “abreviadas a bunda, peito e coxa”.
Informações Ascom
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