foto Sergio Batista
O líder do PT na Casa, deputado estadual Yulo Oiticica, rebateu com certo tom de ironia às críticas de Elmar e disse que no período "carlista", sim, o "movimento sindical era tratado com uma mão no bolso e a outra no chicote".
"O fascismo, conceitualmente, é um movimento de massa da pequena burguesia na defesa dos interesses do grande capital para impedir que chegue ao poder a classe trabalhadora. E quando o sindicato senta para conversar com o governo é exatamente o contrário de fascismo deputado Elmar Nascimento", rebateu Yulo.
Para Elmar é sintomático que, na data em que a Assembleia debate o reajuste dos trabalhadores, nota-se uma ausência completa dos sindicatos nas galerias da Casa, numa omissão nunca vista.
Também em pronunciamento no plenário, o deputado Paulo Azi (DEM), disse que o governo do Estado abandonou as mesas de negociações e quer aplicar um reajuste ínfimo de 5.91% a todas as categorias dos trabalhadores.
Yulo lamentou a falta de engajamento dos parlamentares oposicionistas junto ao movimento sindical. "Seria muito gratificante assistir a participação do deputado Elmar Nascimento nas Assembléias realizadas pelo movimento sindical", ironizou o petista.
Para o líder do PT, a ausência de deputados oposicionistas nas diversas mesas de negociação entre governo e sindicatos, descredencia qualquer intervenção da oposição em defesa dos 268 mil servidores estaduais, entre ativos, inativos e pensionistas, que irão receber o reajuste retroativo ao mês de janeiro, data-base definida pelo Estatuto dos Servidores Públicos Estaduais.
O parlamentar petista ainda brincou com o deputado do PR, após afirmar que a única coisa que autorizava Elmar a falar em nome dos sindicatos é o direito de "quem tem boca, fala o que quer", inclusive, que o PR defende os interesses dos servidores públicos do Estado.
Informações do Bahiaja
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