sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Projeto transforma vida de jovens por meio da música


Foto Secom
A música não apenas emociona. Transforma. Foram os acordes do violino que mudaram o caminho do estudante Misael Dinis Barboza, 16 anos, morador de Itinga, em Lauro de Freitas. O estudante chegou aonde jamais imaginou - tocar numa orquestra sinfônica. O primeiro contato com o instrumento de corda foi aos 12 anos numa uma igreja evangélica em São Paulo, estado onde nasceu. Mas o aprimoramento ocorreu no projeto Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojibá), em Salvador.
“Eu nunca tinha ouvido falar em orquestra jovem. Achava que para participar tinha que estudar durante vários anos e só depois tocava numa orquestra. Quando conheci o Neojibá, por meio de um amigo, percebi que bastava dedicação para fazer parte de uma grande orquestra”, afirma Misael.
O projeto Neojibá possui três orquestras - a Sinfônica Juvenil 2 de Julho (J2J), com 94 integrantes, entre 12 e 25 anos, a Orquestra Castro Alves (OCA), com 59 integrantes, entre 8 e 18 anos, e a Orquestra Juvenil da Bahia (Youth Orchestra of Bahia - Yoba), grupo formado pelos 100 melhores integrantes do projeto. A dedicação à música e o apoio familiar foram suficientes para que, com apenas 11 meses no Neojibá, Misael integrasse a Yoba. Mas a história não termina por aí. O estudante conseguiu ir mais longe e atravessou o oceano para tocar em Berlim, na Alemanha e Genebra, Suíça.






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