segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Comunidade de Valéria apresenta principais problemas do bairro em audiência

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Localizada à margem da BR 324, Valéria é, geograficamente, o primeiro bairro da capital baiana para os que chegam aqui. Mas, para os moradores que se reuniram com representantes de órgãos públicos para debater as demandas da localidade, Valéria é o último bairro em relação aos serviços públicos. Realizada segunda-feira, 10 de outubro, pela vereadora Marta Rodrigues (PT) em parceria com o Conselho de Moradores Paulo Freire, a audiência ocorreu no Colégio Estadual Noêmia Rêgo, no próprio bairro. “Temos muitos problemas aqui em Valéria e o objetivo dessa audiência é registramos os nossos pleitos diante dos representantes do poder público”, afirmou Cosme Dionísio, representante do Conselho de Moradores Paulo Freire.
Com o auditório do colégio lotado de moradores conscientes e preocupados em buscar soluções para as dificuldades enfrentadas no dia a dia da comunidade, a audiência pública contou também com representações da Transalvador, Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer e da Limpurb, que se disponibilizaram para ouvir as demandas e encaminhá-las, em busca de soluções para os problemas daquela população. Para a vereadora, as audiências são um poderoso instrumento para que a população seja ouvida. “Com essas audiências estabelecemos um canal de diálogo entre vocês, moradores, e os órgãos públicos. Estamos aqui para ouvir suas demandas”, afirmou Marta. “É a população que deve pautar o pode público”, concluiu a vereadora.
E, durante o encontro, não faltaram ‘pautas’. Trânsito, transporte, falta de creches, dificuldades com saúde e segurança foram alguns dos principais pontos abordados pelos moradores de Valéria. Para Sandra, residente da comunidade e integrante da Associação de Mães de Valéria, o tráfego é um ponto crucial. “O trânsito aqui em Valéria é péssimo, os caminhões estacionam onde querem, tomam conta das ruas. Não temos ônibus suficientes e a estação Pirajá está insuportável”, contou. Já para Lucileide, a falta de passeio para pedestres e os buracos nas vias causam o maior incômodo. “Valéria não tem calçadas e está tudo cheio de buracos. Já viram o que está aqui em frente à escola? Chega a ser arriscado alguém cair e se machucar” contou a moradora.



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