Os visitantes e moradores de Salvador já reclamam faz tempo. E, por entender que “foram ultrapassados todos os prazos de tolerância capazes de resistir à necessidade de uma afirmação incisiva”, o Conselho Baiano de Turismo (CBTur) decidiu tornar pública a indignação com a gestão da cidade e enviou ontem uma carta aberta ao prefeito João Henrique, pedindo ações.
A extensa carta, assinada pelos diretores das 15 entidades representativas de todos os segmentos do turismo, afirma que é possível, com um “superficial exame na situação da capital”, notar que ela “exibe uma condição de deterioração dos seus principais atrativos”. Para a CBTur, a situação está “distante de iniciativas reais que lhe possam indicar caminho para solução”.
O documento relata o trajeto de encontros e promessas do prefeito, que em reunião com o trade turístico há sete anos, ainda no início de sua primeira gestão, chegou a projetar imagens de como seriam as novas barracas de praia e afirmou que iria “fazer da orla de Salvador mais bonita do que a de Miami”.
Utilizando termos como “desalentador” para caracterizar a situação, a carta afirma que “nenhuma daquelas profecias se consumou, porque foram esquecidas”, e que há ainda por parte do setor “um fio de esperança” para que sejam iniciadas “ações concretas, reais e objetivas”.
A carta enumera e aponta a necessidade de atenção por parte da gestão municipal para os locais conhecidos como “Sete Pontos Mágicos” de Salvador, entre eles o Parque do Abaeté, Farol da Barra, Centro Histórico, Dique do Tororó e Baía de Todos os Santos.
Informações Correio
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