terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Bacelar nega, mas MP confirma investigações na Secult

O titular da Secretaria Municipal da Educação (Secult), João Carlos Bacelar, disse, nesta segunda-feira, 7, desconhecer qualquer investigação externa no órgão, conforme havia sido divulgado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA).
A polêmica veio à tona após o incêndio que atingiu a sede da Secult (Engenho Velho de Brotas), na quinta-feira da semana passada.
"A Secult não tem o que esconder, porque a corrupção está longe desta Casa. Só o tempo irá dizer o que motivou o incêndio. Mas, como agente político, acho mesmo bom que se investigue o caso", afirmou Bacelar, durante entrevista para falar sobre o calendário letivo de matrículas.
Bacelar rebateu, ainda, a suspeita do vereador Henrique Carballal (PT), da bancada de oposição, de que o episódio seria uma "queima de arquivo" de documentos investigados pelo MP-BA.
 No entanto, a coordenadora do Grupo Especial de Defesa da Moralidade Administrativa do MP-BA, promotora de justiça Rita Tourinho, garantiu ao A TARDE que "há várias investigações sobre a Secult. Da gestão de Bacelar, são duas as principais, entre elas um contrato com a Fundação da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no valor de R$ 5 milhões, de junho passado".
O outro caso, segundo ela, "envolve convênio com a Universidade Estadual da Bahia e a ONG Pierre Bourdieu, no valor de R$ 64 milhões. Nesse caso, como a documentação é vasta, e não tive tempo de analisar, não posso afirmar se o incêndio afetou papéis da investigação". Nesta segunda, peritos tiraram fotos e analisaram o prédio incendiado. O laudo da Polícia Técnica sairá em 20 dias.

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