O reordenamento planejado pela Prefeitura de Salvador começa nesta segunda-feira, 18, com a retirada dos ambulantes das passarelas. A ação, parte da operação Ordem na Casa, da Secretaria da Ordem Pública (Semop), pretende banir o comércio informal desses locais até meados do ano.
Considerado "emergencial" pela prefeitura, o ordenamento deve contar com apoio das polícias Civil e Militar, além da Guarda Municipal. Entretanto, a Semop garante que a intenção é que seja uma ação pacífica.
"As passarelas não são locais para se ter ambulantes, pertencem ao pedestre", enfatiza a titular da pasta, Rosemma Maluf, acrescentando que não há garantias de segurança a esses profissionais em passarelas.
Segundo ela, a maior parte dos vendedores que atuam nesses locais não é licenciada. "Se houver alguém que esteja regularizado, nós vamos relocar", afirma.
O presidente da Associação de Trabalhadores Informais de Salvador, Arismário Barreto, o Alemão, afirmou que a entidade até concorda com o ordenamento, mas reprova a retirada dos trabalhadores. "Tem que padronizar e organizar a cidade. Mas, simplesmente retirar, sem dar opção para a pessoa trabalhar, não existe", afirma.
Há cerca de 11 mil trabalhadores informais regularizados na Semop, mas a estimativa, classificada como "modesta" pelo órgão, é de que o número real de ambulantes seja bem maior: 40 mil. Boa parte deve ser retirada das ruas, pois a secretaria não pretende expedir novas licenças até a finalização do ordenamento, em 2014.
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