Sobre a inexistência de discriminação racial, Bacelar citou dois exemplos para comprovar a sua tese. "Tem um texto de Monteiro Lobato que fala do Saci Pererê, um texto escrito no início do século 20, e diz que o Saci Pererê é um moleque negro. Sabe o que hoje uma pessoa da APLB me disse? Que tinha que estar no texto que era um menino portador de necessidade especial. Ora, tenha paciência. Aí vamos ter que fazer uma sessão espírita para trazer Monteiro Lobato de volta para modificar", opinou e seguiu. "Estão questionando uma foto no livro de ciências mostrando a Teoria da Evolução de Darwin. E está lá um macaco e um homem, um homem branco. 'Ah não, esse texto é racista porque vem do macaco'. Então, vamos derrubar a Teoria da Evolução", sugeriu. Em relação à paralisação de 48 horas dos professores da rede municipal de ensino, em que um dos motivos seria a discordância com a metodologia pedagógica do Alfa e Beto, o secretário questionou a atuação dos professores, embora diga que está "aberto ao diálogo com a APLB". "À discussão estamos abertos o todo tempo. Não fomos nós que paralisamos as atividades de uma hora para outra. [...] Você sabe que dia de sexta-feira não tem aula na rede municipal? Dia de sexta-feira a rede municipal não tem aula, provo e comprovo. É só perguntar a um pai de aluno. Você sabe que o professor entra em sala de aula, que é para entrar 7h30, às 8h e sai 11h? Enquanto o aluno da rede particular entra 7h e sai 12h, o da rede municipal entra 8h e sai 11h. É isso que nós estamos tentando mudar e que vamos mudar. A carga é de 7h30 às 11h30, mas a realidade é que na rede funciona de 8h às 11h. Vocês sabiam que tinham mais de 1,6 mil professores fora de sala de aula? Nós estamos retornando esse professores à sala de aula", avisou.
Informações BN
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