quinta-feira, 24 de julho de 2014

Força Sindical Flerta com Aecio mais fecha com Dilma

Força Sindical apoia Dilma para manter conquistas dos trabalhadores
A Força Sindical vai apoiar a candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição. No próximo dia 7, a entidade formalizará a aliança durante grande evento no ginásio da Portuguesa de Desportos, em São Paulo.
    “Estamos trabalhando na mobilização do sindicalismo do País todo”, afirmou o primeiro secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, à Agência PT de Notícias.
“Queremos fazer uma demonstração marcante de apoio para o início da campanha e colocar três mil sindicalistas no ginásio da Portuguesa”, completou.
Ele e o secretário geral da entidade, João Carlos Gonçalves, o Juruna, representam a central no comitê sindical criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pedido dos sindicalistas, para abrir um canal direto com o coordenador da campanha de Dilma no estado, Rui Falcão.
O acordo, que contou com a intermediação de Lula e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi firmado na terça-feira (23), durante encontro da Federação dos Químicos realizada terça-feira, em Praia Grande, na Baixada Santista.
Segundo Leite, a organização do evento está, desde então, em de esforço concentrado para mobilizar trabalhadores de todas as regiões do País. A ideia é demonstrar que a luta trabalhista está mantida, independentemente dos resultados da campanha eleitoral deste ano.
Ele afirmou que a decisão de apoiar Dilma busca a manutenção de ganhos reais para o trabalhador que, desde o início da era petista, em 2003, elevou em 72% o valor real do salário mínimo. A entidade também pretende reabrir a discussão sobre a uma revisão no fator previdenciário.
Flerte – Em maio, durante as comemorações do Dia do Trabalhador, em São Paulo, a Força Sindical recebeu Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) em seu principal ato, que reuniu cerca de 250 mil pessoas em São Paulo.
No palanque, o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o Paulinho da Força, foi agressivo nos ataques à presidenta Dilma, o que contrariou os dois ministros que foram à manifestação: Manoel Dias (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).
Aécio, que contava então com o apoio declarado da Força Sindical prometido por Paulinho, centrou sua fala em uma pauta que interessava mais ao capital do que ao trabalhador. Já Eduardo Campos fez um discurso mais curto, depois da passagem de Aécio, focado no controle da inflação.

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