Foto Secom
No mês em que é comemorado o Dia da Consciência Negra - 20 de novembro -, a
Bahia conquistou o segundo lugar no Prêmio Nacional de Educação em Direitos
Humanos, promovido por meio da parceria entre a Organização dos Estados
Ibero-Americanos, o Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, e a Fundação FM. O projeto “Cor do Brasil:
Uma Prática de Sucesso na Educação Prisional”, desenvolvido na Penitenciária
Lemos Brito (PLB), pelo Colégio Professor George Fragoso Modesto, concorreu com
dezenas de experiências de todo o Brasil.
Ao todo, sete empresas cadastradas no Programa Começar de Novo funcionam na
Penitenciária Lemos de Brito. Cada uma paga, por funcionário, um valor de pelo
menos três quartos do salário mínimo. Para o empresário do setor de reciclagem e
artefato de plástico, Jailton Gomes, a parceria é uma troca entre as empresas e
os presos. “Minha empresa está formando profissionais, damos treinamento e a
oportunidade. A gente usa a mão de obra em troca da ressocialização deles
[detentos]. Ganhamos espaços para trabalhar, cedidos pelo governo, e oferecemos
os empregos”, explica o empreendedor.
Também funcionam, no chamado espaço aberto – onde apenas os presos com bom comportamento podem transitar –, empresas de confecção de blocos de cimento para a construção civil, e de esquadria de alumínio. Formado em mecânica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Gessé da Silva tem 29 anos e trabalha na penitenciária. Segundo ele, a nova chance não vai ser desperdiçada. “Faço portas, janelas, emborracho, faço todo tipo de esquadrias. Isso me ajuda a ressocializar. Desta forma, estou podendo mostrar a minha mudança para minha família e para a sociedade lá fora. Hoje sou outra pessoa e, quando sair daqui, vou levar uma vida diferente da que eu tinha. Meu foco agora será no trabalho”.
Também funcionam, no chamado espaço aberto – onde apenas os presos com bom comportamento podem transitar –, empresas de confecção de blocos de cimento para a construção civil, e de esquadria de alumínio. Formado em mecânica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Gessé da Silva tem 29 anos e trabalha na penitenciária. Segundo ele, a nova chance não vai ser desperdiçada. “Faço portas, janelas, emborracho, faço todo tipo de esquadrias. Isso me ajuda a ressocializar. Desta forma, estou podendo mostrar a minha mudança para minha família e para a sociedade lá fora. Hoje sou outra pessoa e, quando sair daqui, vou levar uma vida diferente da que eu tinha. Meu foco agora será no trabalho”.
O apoio à reviravolta na vida dos detentos é endossado pelo encarregado de
produção da empresa de esquadria de alumínio, Antônio Marcos Santos. Segundo
ele, muitos dos presos que vivem enclausurados nas penitenciárias só precisam de
uma chance para mudar. “Eles fazem um bom trabalho, mas é preciso que tenham
oportunidade. Por exemplo, um rapaz que passou para o regime semiaberto,
demonstrou talento e ainda está trabalhando conosco na empresa. Aqui é possível
encontrar excelentes profissionais e salvar muitas vidas aparentemente
perdidas”, opina o trabalhador de 33 anos.
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