quinta-feira, 19 de março de 2015

Sintest cobra debate para alteração de lei

Foto Ascom


Integrantes do Sindicato dos Transportadores Escolares e Turísticos do Estado da Bahia (Sintest) ocuparam as galerias do Plenário Cosme de Farias, na tarde de quarta-feira (18), para reivindicar a discussão sobre a Lei nº 8.639/14, apresentada na Casa pelo vereador Euvaldo Jorge (PP). Segundo a categoria, a medida, que institui a obrigatoriedade do uso de GPS, torna o trabalho inviável por designar ao proprietário a instalação e manutenção do mesmo.
“É um absurdo pagarmos tantos impostos e ainda sermos obrigados a seguir estas determinações que foram tomadas sem discussão”, disse o permissionário André Dourado, salientando que os prestadores não regulamentados deste serviço não são fiscalizados com o mesmo rigor. “Eles chegam a transportar 10, 12 crianças em um carro pequeno e ninguém faz nada”, complementou.
Também reclamando da falta de diálogo com os profissionais do setor, a presidente do Sintest, Simone Rosa, afirma que “a lei aprovada e sancionada não ouviu a categoria”. De acordo com Simone, o uso do GPS representa um gasto desnecessário, já que os pais utilizam os aparelhos celulares para acompanhar a localização dos filhos. Ainda segundo a presidente, o roteiro fixo dos transportadores reforça sua tese.
Durante a sessão, os vereadores Toinho Carolino (PTN), Arnando Lessa (PT), Sílvio Humberto (PSB) e Aladilce Souza (PCdoB) demonstraram apoio aos membros do Sindicato. “Nossa obrigação é apreciar e aperfeiçoar o serviço público”, frisou a vereadora Aladilce Souza.

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