No Loteamento Daniel Gomes, uma espécie de enclave entre as encostas do bairro de Jardim Nova Esperança e a Via Regional, que liga a região de Pau da Lima à BR-324, passando por Cajazeiras, o canal pluvial é ao mesmo tempo um rio e um esgoto a céu aberto. As ruas estão esburacadas e a iluminação pública e coleta de lixo são precárias. Contraste flagrante com o Porto da Barra, uma espécie de cartão postal do turismo que ganhou repaginação urbanística no final do ano passado.
Regiões distintas da cidade, a primeira surgiu da ocupação desordenada a partir da década de 80, com casas construídas nas encostas e vales, sem qualquer planejamento urbanístico. Uma área de risco. A segunda, litorânea, berço da própria fundação da cidade, é uma espécie de referencial do que há de mais moderno em urbanização e turismo em Salvador. Duas cidades distintas que têm em comum o esforço da Prefeitura em diminuir as desigualdades urbanísticas, atendendo as demandas dos moradores.
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