Foto: divulgação Setur
Quem aposta no contato com a natureza, trilhas, banhos de cachoeira e atrativos histórico-culturais tem a Chapada Diamantina como bom destino para passar o feriadão de Tiradentes, neste final de semana. As expectativas para a ocupação hoteleira são boas.No período, são esperados cerca de 1,2 mil visitantes, somente em Mucugê, um dos principais destinos turísticos da região. A cidade, localizada a 440 quilômetros de Salvador, está com a média de 80% dos leitos ocupados, em hotéis e pousadas. Quase metade dos 12 estabelecimentos já atingiu 100%, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Meio Ambiente.
Um dos destinos mais conhecidos da região, Lençóis também deve alcançar boa taxa de ocupação. Os três maiores hotéis estão lotados e a estimativa da Secretaria de Turismo e Cultura de Lençóis é que a ocupação média na cidade seja de 80%.
Confira alguns atrativos da Chapada
Mucugê - Os atrativos para quem vai a Mucugê são variados. Além dos conjuntos de casarios do século XIX, e praças floridas, os visitantes têm a oportunidade de visitar o Projeto Sempre Viva, aberto das 8h às 18h. O local funciona como uma reserva para a preservação da pequena flor, ameaçada de extinção.
Uma pequena trilha, de apenas 1,5 quilômetro, pode ser percorrida de 25 a 30 minutos, em direção ao rio Tiburtino e à cachoeira da Piabinha, onde os visitantes podem se banhar e praticar esportes radicais, como rapel e tirolesa. A entrada no Sempre Viva custa R$ 10.
No aspecto natural, além de poder contemplar e experimentar um banho nas cachoeiras das Andorinhas, Três Barras, Sete Quedas, Moça Loira e Sibéria, turistas também podem fazer trilhas e seguir rotas para ciclismo.
Passadinhas pelo Cemitério Bizantino e pelo Museu Vivo do Garimpo são oportunidades de conhecer um pouco da história de Mucugê e da Chapada Diamantina, que ganhou projeção nos tempos áureos da exploração de diamantes, no século XIX.
O cemitério, construído na mesma época e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1980, fica aberto durante o dia. À noite, permanece fechado, porém com iluminação especial, que permite a contemplação a distância.
Já o museu, recria a rotina dos mineradores na região. Numa casa de pedra, semelhante às dos garimpeiros, encontram-se objetos utilizados para a extração de minerais.
Lençóis – A cidade tombada pelo Iphan é considerada a Capital do Diamante e revela, em suas ruas de pedra, reduto do casario colonial, parte da História do Brasil. Dentre os atrativos naturais, podem ser destacadas cachoeiras como a do Sossego, com queda d’água de 25 metros, e do Serrano, de onde se tem uma das mais belas vistas de Lençóis.
Neste feriado, visitantes poderão conhecer o Mercado Cultural, à beira do rio Lençóis. Lá, durante todo o dia, é possível apreciar e adquirir o artesanato típico da cidade, especialmente peças em pedra, prata, couro, tecido e outros materiais.
Outra boa opção é o Memorial de Lençóis. Além de fornecer informações turísticas, o memorial reúne fotografias, mobiliário, documentos históricos e um espaço de leitura. Com atendimento bilíngue, o funcionamento é das 14h às 20h.
Para mais dicas de turismo na Chapada Diamantina, como meios de hospedagem e de alimentação, basta acessar o portal oficial de turismo do estado (www.bahia.com.br) ou entrar em contato com o Disque Bahia Turismo. O serviço atende 24h pelo telefone (71) 3103-3103 e também pelo chat hospedado do portal.
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