segunda-feira, 4 de maio de 2015

Defensoria Pública acompanhará liberação de auxílio moradia e auxílio emergência a vítimas da chuva


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Uma comissão formada por representantes de 24 famílias abrigadas até ontem, 03, na Escola Municipal Helena Magalhães procurou assistência da Defensoria Pública do Estado da Bahia - DPE/BA. O grupo formado por quatro moradoras do bairro de São Caetano e uma do Curuzu foi obrigado a deixar a unidade escolar, mas está com medo de não receber o auxílio moradia pelo tempo devido e o auxílio emergência prometidos pela prefeitura.
Rosemary Batista, assistente social e líder comunitária de São Caetano, explicou às subcoordenadoras da especializada de Direitos Humanos, Eva Rodrigues, e Roberta Mafra, da especializada Cível e Fazenda Pública, a situação das famílias que tiveram suas casas destruídas ou comprometidas pelas fortes chuvas que caíram na cidade. De acordo com a líder comunitária, boa parte dos desabrigados se instalou na escola desde a última segunda-feira, 20, antes de a prefeitura iniciar o cadastramento de pessoas para recebimento do auxílio moradia e auxílio emergência - nos valores de R$ 300,00 e até três salários mínimos, respectivamente.
Sem ter a certeza se iriam receber os benefícios, e durante quanto tempo o valor seria pago às vítimas, as famílias tiveram de ser convencidas por representantes da Semps a deixarem o local e aguardam a liberação do auxílio emergência. O que, segundo o grupo, deverá acontecer amanhã, 05, conforme prometido pelo secretário de Proteção Social, Bruno Reis, durante visita feita à escola na última quinta-feira, 30.
Eva Rodrigues informou à comissão que a Defensoria acompanhará a situação de pessoas que, mesmo cadastradas para o recebimento dos auxílios, possam eventualmente encontrar dificuldades em obter os benefícios. "Estamos atentos à situação de vocês e pedimos que caso tenham qualquer problema no recebimento do auxílio moradia ou do auxílio emergência procurem a DPE e informem a outras pessoas que passam pelo mesmo problema".
A defensora pública aproveitou ainda para explicar que a Defensoria também poderá oferecer atendimentos ligados à inclusão prioritária destas pessoas no programa Minha Casa Minha Vida.

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