sábado, 20 de fevereiro de 2016

Quilombo Rio dos Macacos celebra regularização fundiária de área estipulada em 104 hectares

O Quilombo Rio dos Macacos, em Simões Filho, realizou encontro festivo, recebendo representantes de diversos movimentos e órgãos estaduais para avaliar e celebrar os avanços no processo de regularização fundiária.
Foto reprodução
O Quilombo Rio dos Macacos, na região da Base Naval de Aratu, em Simões Filho, realizou encontro festivo nesta sexta-feira (19), recebendo representantes de diversos movimentos e órgãos estaduais para avaliar e celebrar os avanços no processo de regularização fundiária. As demandas da comunidade são acompanhadas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), que durante o evento fez um balanço das principais etapas alcançadas, principalmente o reconhecimento da área, estipulada em 104 hectares, por meio de portaria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), publicada no último mês de novembro.
O coordenador de Políticas para Comunidades Tradicionais, Cláudio Rodrigues, pontuou que, a partir da delimitação do território, um conjunto de políticas públicas e diálogos deve ser potencializado, inclusive com esforços já em fase de concretização pelo Governo do Estado. “Muitos compromissos com a comunidade estão sendo cumpridos, a exemplo da aplicação de recursos para a construção de unidades habitacionais, acesso à água e apoio à produção agrícola”, explicou, referindo-se ao montante de R$ 8 milhões oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, apontados pelo Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa.
Entre os órgãos parceiros para a execução das políticas estão a Companhia de Ação Regional (CAR), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio de cooperação firmada com a Sepromi no ano passado, também envolvendo o governo federal. Em Rio dos Macacos, o Governo do Estado também tem atuado no sentido de garantir celeridade no licenciamento ambiental para construção da estrada exclusiva de acesso à comunidade, além de articular, em Brasília, a instituição de um fórum para discutir a estrutura hídrica local.

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