quinta-feira, 28 de abril de 2016

O sistema do Uber é clandestino com esse argumento vereadores aprovam sua proibição em Salvador

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Foto reprodução Google
 
Si a ideia era regulamentar o que esta na clandestinidade, alguém esqueceu de avisar, aos nobres vereadores da primeira capital do Brasil.
Em sessão ordinária com a participação de dezenas de taxistas que lotaram as galerias do Plenário Cosme de Farias, os vereadores de Salvador aprovaram, na tarde desta quarta-feira (27), o projeto que proíbe a atuação do Uber.
O projeto é de autoria do vereador Alfredo Mangueira (PMDB), e foi aprovado por unanimidade.
A proibição ao serviço particular de transporte de passageiro, segundo Alfredo Mangueira, justifica-se por ser uma concorrência “desleal e perigosa” com o serviço tradicional de táxi. Ele argumenta que o sistema é clandestino e “vende a falsa ideia de um transporte seguro, confortável e rápido aos usuários”.
O presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Municipais, vereador Euvaldo Jorge (PPS), defendeu a proibição, frisando que os taxistas serão ainda mais sacrificados com a concorrência: “Eles já enfrentam a falta de segurança diária, pagam seus tributos, não é justo ainda ter que disputar com transporte clandestino”.
O uber que virou uma tendência mundial é uma empresa multinacional americana de transporte privado urbano baseado em tecnologia disruptiva em rede, através de um aplicativo E-hailing que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, conhecido popularmente como serviços de "carona remunerada".
Os motoristas Uber não cobram diretamente por carona, mas recebem uma remuneração diretamente da empresa, que observa na formação de seus preços a relação de oferta de motoristas conforme a demanda dos usuários e baseando-se também na duração e distância da corrida, o que permite uma alocação mais inteligente - e econômica - do transporte urbano, essa alocação inteligente é a base de lucros da empresa.

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