quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ato cobra punição dos assassinos de Catarina e Colombiano


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Amigos, familiares, integrantes de movimentos sociais e sindicais estiveram reunidos em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no Centro Administrativo, para cobrar celeridade no julgamento dos acusados pela morte do casal Catarina Galindo e Paulo Colombiano. O crime, que completa seis anos nesta quarta-feira (29), segue em ritmo lento na Justiça.
Geraldo Galindo, irmão de Catarina, declarou que o protesto tem sido realizado anualmente, na data do crime, para cobrar o julgamento e evitar que o mesmo caia no esquecimento. “Esse crime abalou a opinião pública baiana e teve repercussão nacional. Nós passamos por um processo jurídico lento e não tem perspectiva a curto prazo de que os criminosos sejam encarcerados, punidos exemplarmente.”
Segundo ele, o que resta aos familiares e amigos é denunciar publicamente os mandantes e executores. “Causar constrangimento para essas pessoas é o que nos consola, porque enquanto eles estiverem livres isso vai provocar sentimento de repulsa e justiça. Não deixaremos a situação cair no esquecimento”, completa.Durante a manifestação, uma comissão formada por familiares e integrantes do movimento social foi recebida pela Assessoria da Presidência do TJ-BA, quando denunciou a morosidade no julgamento dos acusados.
O crime
O casal foi assassinado por conta da atuação de Paulo na Tesouraria do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, quando descobriu irregularidades no plano de saúde MasterMed, que contava com desvios que quase R$ 35 milhões. De acordo com a polícia, foram os donos da empresa, o oficial aposentado da PM Claudomiro César Ferreira Santana e seu irmão, o médico Cássio Antônio Ferreira Santana, que mandaram executar o casal.
O crime foi executado Daílton Jesus, Edilson Araújo e Wagner Souza, funcionários dos irmãos Claudomiro e César. Os acusados chegaram a ser presos, mas foram liberados para responder ao inquérito em liberdade.

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