sexta-feira, 17 de junho de 2016

‘Mente Aberta’ Estudantes transformam resíduos em móveis e sobras de comida em receitas


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Foto Sec

Os estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde, Meio Ambiente e Recursos Naturais Jubilino Cunegundes, em Morro do Chapéu, no centro norte da Bahia, estão apresentando o resultado de um projeto socioambiental, denominado ‘Mente Aberta’. Por meio de tecnologias sociais de baixo custo e grande alcance social, a partir do aproveitamento de resíduos sólidos, eles transformaram materiais que iriam para o lixo em móveis e, com o resto de alimentos, criaram receitas saborosas e sustentáveis.
Entre os produtos recicláveis estão mesas de centro, sofás, luminárias, cama, pufe, quadros e rack, onde foram utilizadas madeiras descartadas e de caixote, bobinas, vidro de carro, pneus e tampas de garrafa. “A ideia era fazer uma casa sustentável, que pudesse mostrar alternativas e sensibilizassem as pessoas sobre o uso consciente dos materiais descartáveis”, destaca Cláudia Gonçalves, 19 anos, estudante do 4º ano do Curso Técnico em Agroecologia.
Na culinária, os estudantes procuraram apresentar alimentos com ingredientes de fácil acesso e que possam entrar no cardápio do dia a dia. É o caso do arroz de talos de hortaliça, pizza com couve-flor, lasanha de aipim, pescado com laranja, frango assado com batata e doce de casca de banana. “Esse trabalho foi muito produtivo porque pudemos colocar em prática o que vemos em sala de aula e avaliar até o que é mais viável comercialmente”, contou Gessiane Oliveira, 19, aluna do 3º ano do Curso Técnico em Alimentação. A ideia do projeto é reunir todas as receitas em um livro.
Para a professora e organizadora do projeto, Rose Uchôa, essa foi uma oportunidade de os alunos praticarem o que é aprendido nos cursos, além de serem avaliados. “Realizamos uma exposição que os alunos apresentaram à comunidade e à uma comissão julgadora os projetos produzidos. Com isso, eles podiam ter um retorno da qualidade daquilo que era feito. Ao total, foram 32 estandes com culinária e nove com produção de materiais recicláveis, além da manutenção de formigueiros na utilização como adubos”, explica a professora.

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