Foto ilustrativa reprodução Google
O Haras Redenção, responsável pela organização do “1º GP Redenção Futurity”, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público estadual se comprometendo a cumprir normas ambientais e de bem-estar dos animais. O acordo, firmado na última sexta-feira, 2, tomou por base um inquérito civil instaurado pela promotora de Justiça Letícia Baird, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Serrinha, para apurar o cumprimento das normas, bem como a regularidade administrativa com relação à eventual exploração de jogos de azar no haras.
Entre as cláusulas mais importantes está a realização de protocolos de controle antidopping e coleta de urina para análise em laboratório. Os organizadores do evento se comprometeram ainda a adotar providências para melhorar as condições oferecidas aos animais, a exemplo de liberar os cavalos diariamente, por no mínimo cinco horas, além dos treinamentos, banhos e demais atividades necessárias. A partir de 2017, o Haras se comprometeu a abolir diversas práticas agressivas, a exemplo do uso do chicote.
A fim de garantir a saúde dos animais, o TAC estabeleceu a exigência de médico veterinário e responsável técnico no local do evento. Antes de elaborar o TAC, a promotora de Justiça Letícia Baird participou de uma diligência no local do evento e colheu diversos depoimentos. “Ocorrem inúmeras corridas de cavalo na Bahia sem qualquer fiscalização, com diversas práticas irregulares como a realização de apostas em dinheiro”, destacou a promotora de Justiça, que esteve presente durante a realização do GP, neste final de semana, fiscalizando o cumprimento das normas.
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