sábado, 24 de fevereiro de 2018

Alunos da rede estadual participam de torneio de robótica

Foto SEC



A busca por soluções para problemas da vida real e os desafios apresentados pela robótica reúnem estudantes da rede estadual de ensino no 3º Torneio de Robótica First Lego League, realizado na unidade do Sesi no bairro do Retiro, em Salvador, até sábado (24). Com o projeto de um filtro para reutilização da água da tubulação doméstica, os estudantes do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) de Salvador, que funciona no Colégio Estadual da Bahia (Central), demonstram que ciência e tecnologia são importantes aliadas na descoberta de soluções.

O estudante Iago Oliveira é membro da equipe Robograma do CJCC e explica o que os motivou a criar este projeto. “Com o nosso projeto é possível reutilizar a água da pia ou até mesmo da chuva para outras atividades. Temos que lembrar que o recurso hídrico potável é cerca de 5% e nós precisamos preservar os nossos rios e barragens. Por isso, a nossa proposta é que esse filtro ajude a amenizar os problemas de acesso à água”, esclarece.

O professor e mentor da equipe do Centro Juvenil, Diego Barreto, ressalta que a expectativa é de que a equipe possa chegar à final, mas lembra que este não é o resultado principal. “Eles encontram neste torneio três desafios específicos, o projeto de pesquisa, o design do robô para o desafio da arena e os valores que podem mudar a realidade em que vivem. A intenção é que nossos alunos sejam reconhecidos pelo trabalho realizado na competição, aqui não é só o resultado final que importa, mas sim toda a trajetória durante os dois dias de torneio”.
O torneio realizado neste ano reúne quarenta equipes de seis estados e 300 alunos, de 9 a 16 anos, participam das atividades. A equipe que conquistar a classificação terá oportunidade de representar o seu estado na etapa nacional. “O torneio é um programa de descobertas porque permite aos estudantes uma aproximação com conhecimento a respeito de ciência, tecnologia e matemática. Eles desenvolvem um projeto de pesquisa, um robô, aprendem a trabalhar em grupo e além disso, também avaliamos os valores adquiridos por eles nessa interação com os colegas”, explica Fernando Didier, coordenador dos projetos de robótica do Sesi.

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