sábado, 17 de setembro de 2011

Multidão acompanha trabalhos da AL em Conquista

Cerca de duas mil pessoas acompanharam as sessões realizadas pelo Legislativo estadual em Vitória da Conquista, na segunda etapa do programa Assembleia Itinerante, iniciado em 16 de junho em Feira de Santana. O presidente Marcelo Nilo considerou como um sucesso absoluto a discussão qualificada sobre as carências da cidade e da região sudoeste, apontadas com maior ou menor ênfase nos importantes debates que marcaram os trabalhos. Destacou ainda a presença de 39 deputados estaduais, número suficiente para votação até de projetos de emenda constitucional, caso houvesse na pauta dos trabalhos alguma proposta nesse sentido.
Na opinião do presidente, levar a Assembleia para, no local, averiguar quais os anseios das populações interioranas oxigena o parlamento estadual e oferece para os representantes do povo informações fidedignas daqueles que representam. Marcelo Nilo disse ainda que em Vitória da Conquista a ausência de um projeto de lei relacionado de alguma maneira com o sudoeste na pauta de votações em nada tirou o brilho dos trabalhos, mesmo porque o objetivo maior dessa iniciativa pioneira não é aprovar projetos, mas discutir as realidades regionais, sendo a votação em Feira de Santana da apreciação do projeto (agora lei) que criou a região metropolitana daquela cidade uma feliz coincidência.
Marcelo Nilo informou ainda que essa programação se tornou possível por contar com o apoio de todos os deputados estaduais, sendo aprovada a transferência do parlamento para o interior por unanimidade do plenário da Casa. Praticamente todos os deputados estaduais presentes foram à tribuna e aos debates chegaram a ser acalorados, obrigando a Mesa dos trabalhos a intervir em nove oportunidades para conter as pessoas que estavam nas galerias. Houve longas explanações de posições antagônicas por parte dos integrantes dos blocos do governo e oposição, mas consenso quanto à necessidade de implementação de algumas das reivindicações populares (ainda que nem sempre da competência direta da administração estadual, como é o caso da transferência do aeroporto da cidade, responsabilidade da União).



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