quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Emoção e alegria marcam retorno dos filhos de Monte Santo


“A chegada dos filhos Monte Santo foi marcada pela emoção e solidariedade dos parentes e amigos”, avalia o membro da Comissão de Direitos Humanos, deputado Yulo Oiticica (PT) com o retorno das cinco crianças que estavam há 18 meses sob tutela de quatro famílias paulistas, em guarda provisória, que desembarcaram na tarde desta quarta-feira (19), na cidade natal.
Em clima de festa, a família foi recepcionada após 15 dias em período de readaptação, no Instituto SOS Criança, localizado na capital paulista, mãe e filhos desembarcaram no Aeroporto Internacional de Salvador, acompanhados por psicólogos, por volta das 9h30, e seguiram numa van do Governo do Estado para a cidade de Monte Santo.
Na cidade, foram recebidos pela Comitiva da Sacretaria Nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Nascimento, Luís Otávio, diretor de Políticas Temáticas da Criança e Adolescente da SDH e deputado Yulo Oiticica, membro da Comissão de Direitos Humanos e os advogados do Cedeca.“ Todos ficaram comovidos com a recepção de toda cidade, foi restabelecida a ordem com a revogação da adoação. Além disso, neste momento temos a possibilidade de ter um natal feliz para família, com a presença de Jesus Cristo, que é sinônimo de justiça”, ressalta Yulo.
De acordo com Yulo, a mãe chorava de fecilidade durante a recepção na cidade, que teve direito a bolo, bolas, faixas e até fogos de artifícios, preparada por familiares, amigos e vizinhos da família. Uma mobilização foi feita com o apoio de assistentes sociais e membros do conselho tutelar para limpeza e arrumação da casa da família.
“A Silvânia, que também é Maria, ilustra o amor de uma mãe. Mais uma vez, Maria recebe seu filho e é uma pena que muitos pensem que a manjedora é sinônimo de humilhação e que pobreza é crime. Nós sabemos que o amor está acima de tudo isso. Porém, sabemos quem trouxe a mensagem de amor para o mundo, que lembramos todo o 25 de dezembro, foi um homem simples, filho de carpinteiro, filho da mulher do povo e que nasce em uma manjedora.” questiona Oiticica.



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