Por conta das precárias condições estruturais e de funcionamento do Conselho Tutelar de Maraú, o Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça da Comarca, Catharine Rodrigues Cunha, celebrou ontem, dia 10, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura Municipal para que sejam sanados todos os problemas verificados na instituição. O Conselho Tutelar não conta hoje, por exemplo, com um letreiro externo que identifique o órgão ao público, telefone, carro, material de expediente suficiente (como papel, caneta, lápis, grampeadores etc.), armários e pastas de arquivo de documentos, impressora e acesso à Internet.
No Termo, a prefeita Maria das Graças de Deus Viana se compromete a providenciar quase todos esses itens até o próximo dia 15 de junho, prazo que pode ser prorrogado por mais trinta dias desde que o Município justifique a necessidade ao MP. Já o veículo para realização das diligências dos conselheiros deve ser solicitado à Prefeitura pelo Conselho Tutelar dentro de 24 horas. A prefeita se responsabilizou ainda por fornecer telefone celular exclusivo aos conselheiros durantes as diligências e os plantões, e por contratar profissionais das áreas de pedagogia, psicologia e assistência social, para realizar avaliações técnicas e atendimentos quando solicitados. O descumprimento de qualquer uma das cláusulas do TAC resultará em multa diária de R$ 2 mil, com reajuste mensal pelo índice do IPG-M, sem prejuízo de medidas judiciais cabíveis contra eventual omissão do poder público.
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