A presidente do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA), Heloisa Monteiro, anunciou greve geral dos professores das escolas particulares para o dia 9 de julho, depois do recesso escolar e disse que a proposta do Sindicato Patronal “é uma piada”.
Na manhã dessa terça-feira (4), cerca de 20 escolas particulares de Salvador suspenderam as atividades. Segundo Cristina Souto, diretora de comunicação do Sinpro-BA, a categoria esteve com o sindicato patronal e apresentou a pauta com mais de 50 itens, mas as negociações não avançaram. “A única novidade apresentada foi um reajuste de 7,16%, que não representa nada em ganho real”, disse.
Para a presidente Heloisa Monteiro, esse percentual equivale ao INPC do período, sendo que o setor aumentou a mensalidade de 8% a 15% desde o início do ano. “É importante que se perceba que depois do aluno, o mais importante na escola é o professor. E por esse tipo de proposta, informamos que faremos diversas paralisações de 15 minutos nas escolas, já a partir de hoje (5)”, comentou, acrescentando que no dia 12 de junho ocorrerá uma paralisação de dia inteiro, com assembléia às 8h, em local a ser definido ainda.
Heloisa pontuou ainda que o Sindicato Patronal está agindo de maneira irresponsável, já que os professores querem sentar para negociar algo justo. “Queremos os 7,16%, mais 10% de ganho real, com retroativa para 1º de maio”.
Informações Tribuna
Entre as reivindicações dos professores, se destacam ainda os pleitos pela remuneração dos trabalhos extra-classe, como correção de provas dos alunos, e melhorias nas condições de saúde, como acompanhamento por médicos de saúde do trabalho e ampliação do recesso do meio do ano de duas para três semanas
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