Depois de passeata, que saiu da Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, onde fica a sede da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e passou pela prefeitura, na Cidade Nova, os garis em greve fizeram assembleia na Cinelândia, no centro do Rio, na tarde de hoje (6). De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas se reuniram na Praça Floriano, em frente à Câmara de Vereadores.
O gari Celio Viana é um dos que têm falado com a imprensa, mas deixa claro que a condução do movimento é feita pelo grupo de trabalhadores que não se sente representado pelo Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro, que assinou o acordo coletivo da categoria na segunda-feira (3). De acordo com ele, os garis não foram ouvidos durante a negociação da data-base da categoria.
“Esse movimento não é partidário, é para reivindicação salarial, para melhoria de condições de trabalho. É um movimento legítimo, aonde o gari anseia ser reconhecido pelo prefeito. Ninguém tem nada contra ele, nós queremos só que ele nos veja como ele sempre diz: que nós somos a menina dos olhos dele. Nós queremos que ele abrace a nossa causa, e estamos dispostos a dialogar, não somos marginais, nós somos pessoas trabalhadoras, honestas, a sociedade reconhece isso, nos respeita, a sociedade tem um carinho pelo gari”, diz Viana.
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