terça-feira, 3 de junho de 2014

Brasil será um dos três maiores do mundo no transporte aéreo até 2016

 
Brasil será um dos três maiores do mundo no transporte aéreo até 2016

A presidenta Dilma Rousseff furou uma bolha de preconceito ao inaugurar o novo terminal de passageiros no Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, no fim de semana. Ela associou o crescimento no número de usuários dos terminais aéreos, tanto em voos nacionais como internacionais, à melhoria da condição econômica da população.
Projeções oficiais da Air Transport Association (ATA) mostram que não apenas o mercado de usuários de aviões está crescendo velozmente, como continuará assim. Segundo a associação, o Brasil se tornará até 2016 o terceiro maior mercado de transporte de passageiros domésticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (710,2 milhões) e China (415 milhões).
“Aeroporto era um transporte de elite, porque nós passamos de 33 milhões de passageiros/ano para 113 milhões de passageiros/ano no Brasil”, disse Dilma no domingo (1), durante inauguração do segundo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
” Hoje, todos aqueles que querem viajar, podem. Muitas vezes são pessoas que jamais tiveram acesso a um aeroporto”, completou.
Com efeito, apenas entre 2010 e 2012 o crescimento médio de passageiros nos aeroportos brasileiros foi de 25,2%. No entanto, quando se consideram os terminais mais conhecidos e movimentados, o salto foi bem maior. O próprio Tom Jobim, no Rio, apresentou um crescimento de 43,32% no período.
Em Minas Gerais, o aeroporto de Cofins elevou em 43,01% o número de usuários no período. Em Mato Grosso, o terminal de Cuiabá experimentou crescimento de 29,46%. Em São Paulo, o Aeroporto Franco Montoro, em Guarulhos, deu um salto de 26,8 milhões de passageiros/ano em 2010 para 33 milhões no ano passado. Em Brasília, durante o feriado do Carnaval, o aeroporto Juscelino Kubitschek viu seu movimento aumentar em 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas na semana do carnaval embarcaram e desembarcaram na Capital Federal nada menos que 240 mil passageiros.
Antes desse verdadeiro boom, havia uma clara divisão entre classes sociais, com os integrantes das mais abastadas usufruindo de aviões e aeroportos, enquanto os mais pobres tinham apenas o transporte de ônibus interestaduais para se locomoverem em grandes distâncias. Essa separação acabou.
Obras - O governo federal completa agora investimentos de R$ 7,3 bilhões a ampliação da malha de aeroportos regionais, com impacto em 270 aeroportos regionais. Um volume de recursos que foi desembolsado em razão do aumento da demanda.

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