segunda-feira, 18 de julho de 2016

Vânia Galvão visita Colinas de Pituaçu e alerta para risco de deslizamentos

Assessoria
A vereadora Vânia Galvão (PT) visitou, na manhã do sábado (16), o bairro de Colinas de Pituaçu, onde moradores reivindicam que o poder público tome providências para solução do problema das encostas, que ameaçam a qualquer momento derrubar prédios do conjunto. Segundo os especialistas, na capital, quase a metade das áreas de risco se concentra na região do miolo da cidade, em uma região que envolve nove bairros entre a Avenida Paralela e a BR-324, o que é simbólico para o passado da ocupação desordenada na cidade.
O recorrente número de acidentes nas regiões de encostas exige ações de gerenciamento de áreas de risco, da prefeitura de Salvador. Para a vereadora Vânia, a prefeitura deve começar a olhar para as regiões periféricas da cidade e deixar de investir tanto nas belas orlas e construção de praças. “Existem pessoas correndo risco de vida. É uma questão de sobrevivência humana”, destacou a vereadora.
Conforme Vânia, o Programa de Contenção de Encostas de Salvador, realizado pelo Governo do Estado, já entregou 19 encostas a 40 mil moradores, com investimentos de R$ 25 milhões, sendo “contraponto à falta de atenção da prefeitura”. O programa do governo, acrescenta a vereadora, “vai recuperar 106 regiões diferentes da capital baiana, consideradas de risco alto e muito alto de desabamento e deslizamento de terra”.
De acordo com o programa do governo baiano, as áreas contempladas foram divididas em quatro grupos e 98 obras de contenção de encostas já são realizadas na capital baiana. As intervenções utilizam recursos do Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC 2).
“O prefeito deveria ter dado prioridade ao Plano de Contenção de Encostas e não o fez e o Governo do Estado é quem tido protagonismo nas ações de prevenção, em contramão à inabilidade da prefeitura. A prevenção da vida, que deveria ser a questão principal, no entanto, tem ficado em segundo plano”, analisou Vânia Galvão.

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