domingo, 31 de janeiro de 2010

Bahia usa Edilson para motivar time e torcida hoje

Entre a desconfiança de que Edilson diplomaticamente declinou de sentar no banco no empate por 0 a 0 com o Madre de Deus e a oportunidade de o marketing faturar com a festiva estreia do pentacampeão neste domingo à tarde, venceu a segunda. E é com pompa de astro recrutado do descanso para salvar uma nação ávida de conforto que o Capetinha veste a camisa tricolor após cinco rodadas de preparação técnica, emocional e adequação de assuntos envolvendo negócios do ramo, contra o Bahia de Feira, às 16h, no estádio de Pituaçu.
Um dos mais consagrados baianos nos campos de bola do mundo estava sem jogar profissionalmente há dois anos, tempo em que exerceu atividades de empresário do show business, principalmente.
Aos 39 anos, Edilson aceitou convite do presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, impressionado com sua atuação no amistoso organizado por Ronaldinho Gaúcho, em Pituaçu, antes do Natal.
Nas entrevistas concedidas após o frustrante empate sem gols do tricolor com o Madre de Deus, em Pituaçu, Edilson tem afirmado que pode não render logo o tanto que a torcida espera, mas que não vai lhe faltar atitude. "Vou estar no campo para fazer aquele papel de aproximação entre o meio-campo e os jogadores de frente. A torcida pode esperar ver um jogador que vai saber o que fazer com a bola. Posso nem fazer gol, mas esse papel vou desempenhar".
Apelo - Com Edilson e o outro estreante, o meia Rogerinho, a direção tricolor trabalha e duas frentes: 1 – oferecer um pouco mais de suporte para o técnico Renato Gaúcho tentar arredondar o por enquanto futebol mixuruca que o time vem apresentando; 2 – conciliar a torcida com o seu já nem tão acreditado caldeirão.
Após vencer nas duas primeiras rodadas do campeonato, o Bahia posou de favorito no Ba-Vi, mas foi para o espaço, perdendo por 2 a 0 com futebol de iniciante. Repetiu o fiasco no empate diante do pequenino Madre de Deus, novamente em Pituaçu. Aquele grito “meu caldeirãããão”, sumiu. Como também sumiram os torcedores nos coloridos assentos de plástico. Pouco mais de três mil torcedores e renda de R$ 60 mil seriam impensáveis para o Bahia de 2007, na Fonte Nova, ainda que na Terceira Divisão. Naquele ano o tricolor foi líder de público em todas as divisões do Brasileiro.
Mudanças - A necessidade de acomodar os estreantes e também melhorar a produtividade dos setores da equipe levou o técnico alterar o time que será diferente daquele que empatou quarta-feira. Enquanto o goleiro Marcelo, o zagueiro Nen e o volante Leandro estão vetados, Marcone aparece improvisado na lateral direita para assumir a vaga de Rafael, que nem sequer foi relacionado para concentrar. Com a chegada de Rogerinho e Edilson, Mauricio e Wilson Júnior abrem vaga.

fonte: atarde

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