Trezentos e cinquenta jovens selecionados por meio do programa Mais Futuro participaram nesta segunda-feira (9), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), de uma aula inaugural. Representantes da Secretaria Estadual da Administração (Saeb), das Voluntárias Sociais da Bahia e da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), além de todos os diretores dos hospitais que receberão os jovens aprendizes, deram as boas-vindas e falaram das atividades que eles vão realizar.
Segundo a coordenadora do Mais Futuro, Rita Rios, “nesse primeiro contato, informamos como será a atuação deles, salário, benefícios do programa e um panorama sobre a missão e o objetivo de cada hospital”. Os jovens aprendizes serão colaboradores de seis hospitais de Salvador, entre eles, o Geral Roberto Santos, que teve o número de jovens ampliado para 130. As outras cinco unidades que absorverão os jovens aprendizes são o Hospital Geral do Estado (HGE), o Hospital Ernesto Simões Filho, o Hospital João Batista Caribé, a Maternidade Tsyla Balbino e o Iperba.
Maurício Malva, 20 anos, morador de Periperi, está otimista com o início do estágio: “Espero ter um bom treinamento”. O estudante de Direito Paulo Vinícios Soares, 19 anos, mora com a família na Cidade Nova. Ele acredita que a jornada do estágio não vai comprometer seus estudos. “Pela carga de seis horas, dá para conciliar a faculdade. Mesmo num hospital, vejo vantagens, porque também tem setor jurídico”.
Um total de 300 jovens estagia nos hospitais por intermédio da Sesab. Os jovens atuam em jornadas diárias de seis horas. O contrato é de dois anos. Desde que começou o programa, os jovens foram lotados em diferentes órgãos e instituições, como os postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).
Na tarde desta segunda-feira (9), outros 150 jovens receberam as orientações sobre os trabalhos que irão desenvolver nos 11 postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Salvador. Moradora da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a estudante Rose Magna Silva Cerqueira, 19 anos, acredita que o estágio no SAC vai reforçar seus conhecimentos. Ela faz curso técnico em Administração e pretende ingressar no ensino superior na mesma área.
Luiz Pedro de Oliveira, 20 anos, morador do bairro Alto de Coutos, observa que uma das principais vantagens é poder conciliar o estágio com os dois cursos em andamento. “Eu faço Saúde Coletiva na UFBA e Metalurgia no Cefet. Priorizei o programa porque vai ser possível dar continuidade nos estudos. Minha expectativa é que eu possa adquirir novos aprendizados”.
Na aula inaugural para atuação nos SACs, os jovens receberam informações sobre os conteúdos que serão abordados nos primeiros 45 dias. Entre os temas estão: legislação trabalhista, informática, empreendedorismo, redação básica e ambiente de trabalho.
Para a diretora de Qualidade do SAC, Andréia Paiva, as primeiras orientações são indispensáveis para que os convocados tenham subsídios para desempenharem um bom treinamento. “Esse primeiro momento é um preparo para que eles amadureçam mais como profissionais até chegarem ao SAC. A ideia é que eles associem a teoria à prática”. Os primeiros 150 jovens aprendizes começaram a atuar nos postos do SAC, há quase dois anos.
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