foto: Agecom
Eles só pensam naquilo. Ontem, alguns dos principais atores da cena política da Bahia encontraram tempo em meio à folia para pensar, articular e opinar sobre as eleições de 2012. Em entrevista coletiva, o governador Jaques Wagner (PT) admitiu, pela primeira vez, ter sido consultado para a concretização da troca de filiação partidária do prefeito de Salvador, João Henrique, do PMDB para o PP.
Com a troca, João Henrique ingressou em uma legenda que integra a base do governo estadual. Wagner antecipou sua opinião de, a partir desta mudança, o PT deve passar apoiar João para, em 2012, ser apoiado. “Reciprocidade sempre é bom em política”, justificou. Wagner ressaltou, contudo, que a decisão de passar da oposição para o governo cabe à direção municipal do partido. “Posso influenciar mas não determinar”.
O governador voltou a reconhecer a existência de crise financeira na prefeitura e prometeu ajudar “no limite da lei”. Ou seja, com obras e programas sem se envolver com o custeio de despesas correntes do município. As declarações de Wagner coincidiram com as do deputado federal Nelson Pelegrino, até aqui o único petista a se declarar pré-candidato a prefeito.
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