Cumprindo o calendário de visitas aos principais hospitais da rede pública estadual, a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa esteve, na manhã de ontem, no Hospital do Subúrbio (HS), em Salvador. Os deputados Pastor José de Arimatéia (PRB), presidente da comissão; a vice, Graça Pimenta (PR); Coronel Gilberto Santana (PTN) e Alan Sanches (PMDB) foram recebidos por dirigentes da unidade.
A diretora médica do HS, Lícia Cavalcanti, apresentou aos parlamentares dados gerais sobre o hospital, primeira unidade de urgência e emergência do Brasil administrada por meio da Parceria Público-Privada (PPP). Inaugurado em setembro do ano passado, está localizado no Subúrbio Ferroviário da capital baiana, em uma área que abrange cerca de um milhão de pessoas. De acordo com Lícia Cavalcanti, em sua fase de implantação, o Hospital do Subúrbio exerceu suas atividades com 50% da sua capacidade instalada. A partir de 14 de março deste ano, quando completou 180 dias de funcionamento, o HS deu início ao seu processo de operação plena, com a utilização de 100% da sua capacidade instalada.
Ao todo, segundo os dados apresentados pela diretora médica, a unidade conta com uma equipe de 1.211 funcionários, sendo 177 enfermeiros, 420 técnicos de enfermagem e os demais profissionais de apoio técnico, serviços gerais, administração e corpo diretor. Também atuam na unidade 304 médicos das mais diversas especialidades e 48 fisioterapeutas, assistindo pacientes nas unidades intensivas e enfermarias. "Por acreditarmos na qualificação da assistência à saúde é que adotamos um modelo de gestão inovador na rede pública, com valorização do acolhimento ao paciente e estratificação de riscos, além da interatividade e agilidade nas decisões e condutas técnico-assistenciais", afirmou a diretora médica do Hospital do Subúrbio, ao tratar do acolhimento com classificação de risco, modelo de assistência preservado pela unidade.
Recomendado pelo Ministério da Saúde, o protocolo tem como objetivo organizar o processo de trabalho do hospital de forma a atender os diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência. "A classificação de risco é uma forma de definir a prioridade no atendimento aos pacientes de acordo com a gravidade do caso, e não com a ordem de chegada. A partir das informações sobre sintomas de doença do paciente e observação dos sinais físicos que apresenta, ele é classificado em um dos quatro níveis de assistência existentes no Hospital do Subúrbio", explica Lícia.
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