De acordo com dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diminuição na taxa foi puxada pela alta menos intensa em alimentação e bebidas (de 0,72% para 0,52%) e vestuário (de 1,00% para 0,38%).
Alimentos importantes no consumo, apesar de continuarem em alta, reduziram o ritmo de crescimento de preços, como o leite pasteurizado (de 2,64% para 1,43% em outubro), o frango (de 2,51% para 0,86%), as frutas (de 3,70% para 0,84%) e as carnes (de 1,79% para 0,55%). Entre os que ficaram mais baratos na passagem de um mês para o outro estão hortaliças (de -1,23% para -3,11%), tomate (de -1,66% para -6,27%) e alho (de -17,18% para -11,19%).
Os produtos não alimentícios também pesaram menos no bolso do consumidor, tendo passado de 0,47% para 0,39%. Contribuíram para o movimento as roupas masculinas (de 0,73% para 0,13%), os salários dos empregados domésticos (de 0,99% para 0,10%) e os eletrodomésticos (de -0,03% para -1,09%).
Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,77%) e o mais baixo foi o de Belém (-0,12%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 14 de setembro a 13 de outubro e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 13 de setembro.
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