Familiares e amigos dos quatro jovens mortos há 19 anos no episódio que ficou conhecido como chacina do Lobato realizaram um ato público em memória das vítimas na manhã deste domingo no Farol da Barra, em Salvador. Vestidos de branco e com faixas e cartazes, os participantes do ato lembraram os três adolescentes e o jovem assassinados por um policial militar e um agente ferroviário no dia 26 de agosto de 1993.
A data da chacina se transformou no Dia Estadual de Combate aos Homicídios e à Impunidade por uma lei de 2005, iniciativa do deputado Yulo Oiticica (PT-BA). Todos os anos o parlamentar se reúne com familiares de vítimas de homicídios com o objetivo de chamar a atenção para o enfrentamento aos homicídios e aos casos de impunidade.
Desde que a data foi instituída, grupos de defesa dos direitos humanos na Bahia, como o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca), realizam eventos para discutir a violência.
O caso
No dia 26 de agosto de 1993, Luís Fernando da Conceição, 15 anos, Jorge da Silva, 19, Edmilson Pereira da Silva, 17, e Gilmar Oliveira dos Santos, 17, seguiam para a escola pelo bairro do Lobato, em Salvador, quando foram executados pelo policial militar Carlos Augusto da Silva Gallo e pelo agente ferroviário Jurandir Santos Francos. Os autores foram condenados pela Justiça a 42 e 36 anos de prisão, respectivamente, mas, após cumprirem sete anos, eles foram postos em liberdade.
Informações Terra
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