segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Bolívia entrará na Justiça contra Veja

O ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, mostra capa da "Veja", que o acusou de ter vínculos com o narcotráfico
A Bolívia entrará no Brasil com processos judiciais contra a revista "Veja" devido a uma reportagem, publicada em junho, que vinculou um dos mais importantes ministros bolivianos com o narcotráfico.
Segundo Juan Ramón Quintana, o ministro da Presidência mencionado pela "Veja", haverá dois processos distintos: um do Estado, que acredita ter tido sua dignidade ofendida pelo texto, e outro de "índole pessoal", do próprio Quintana.
Na reportagem "Bolívia: A república da cocaína", a revista diz ter tido acesso a relatórios de uma unidade de inteligência da polícia boliviana que revelaram que, em 2010, Quintana, atualmente "o segundo homem mais poderoso da República", teria uma "conexão direta" com o traficante brasileiro Maximiliano Dorado Munhoz Filho. Na época, o ministro era diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões e Zonas Fronteiriças
Também faria parte da "conexão", segundo a "Veja", a ex-miss Bolívia Jessica Jordan, diretora regional de Desenvolvimento no Estado de Beni.
"Esperamos que o nosso embaixador Jerjes Justiniano possa avançar com esse processo com a ajuda de advogados que contratamos no Brasi", disse Quintana.
Justiniano foi designado em julho como o novo embaixador da Bolívia no Brasil. Ele já anunciou que sua primeira tarefa será a de pedir à revista "Veja" uma retificação sobre as informações publicadas na reportagem.

Informações folha




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