A Bahia possui apenas 51 famílias pertencentes à comunidade de terreiros identificadas no Cadastro para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico, de acordo com os dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Para melhorar esse quadro, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), em parceria com o MDS, realizou, na quinta (30) e na sexta-feira (31), uma oficina e uma videoconferância, com o objetivo de mobilizar parceiros para ações articuladas e integradas de busca ativa de famílias de baixa renda.
“O cadastro único é a porta de entrada para o acesso aos programas sociais do Plano Brasil sem Miséria, por isso a importância da busca ativa e da atualização cadastral”, informou Tânia Almeida, representante da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do Departamento de Cadastro Único do MDS. Na Bahia, além de inserir as novas famílias, o objetivo é identificar as 347.760 famílias baianas que estão com os dados cadastrais desatualizados.
Segundo a coordenadora estadual do Programa Bolsa Família, Luciana Santos, a busca ativa é importante porque a invisibilidade das famílias está associada à ausência de documentação civil, migrações constantes, residência em territórios de difícil acesso ou residência em regiões urbanas conflagradas pela violência, fatores que dificultam a inclusão.
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